Sesa realiza reunião para discutir sobre a febre amarela.
Diferentes secretarias e órgãos do Governo do Estado estão atuando em parceria no combate a febre amarela no Espírito Santo.
Por Comunicação, fonte Diário Oficial
Publicado em 24/01/2017 às 10:38 • atualizado há 23 minutos
Diferentes secretarias e órgãos do Governo do Estado estão atuando em parceria para enfrentar a situação da febre amarela no Espírito Santo. Na tarde de ontem, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, se reuniu com os secretários de Meio Ambiente, Aladim Fernando Cerqueira, e de Agricultura, Otaciano Gomes de Souza, para discutir ações conjuntas de prevenção contra a doença. As três áreas possuem integração com o interior e têm atuado na interlocução com os municípios.
O secretário Ricardo de Oliveira apresentou um relato sobre a situação da febre amarela silvestre no Espírito Santo. A confirmação da presença da doença em macacos que apareceram mortos em matas exige do Estado a realização de um trabalho preventivo. A vacinação cautelar em 37 municípios próximos à fronteira com Minas Gerais ou que tenham registrado morte de macaco iniciou na semana passada. Ao mesmo tempo, o governo atua de forma integrada e preventiva para evitar o avanço da doença na área urbana.
Até o momento não há registro de febre amarela em humanos no Estado. A recomendação é que as pessoas evitem viajar para áreas de mata destes 37 municípios que estão realizando a vacinação cautelar. Quem precisa viajar para áreas rurais e de mata precisa ser imunizado. Vale sempre lembrar que – quem estiver tomando a vacina contra febre amarela pela primeira vez – a proteção começa a valer a partir do décimo dia após a aplicação da dose.
Em seguida, uma reunião com a área técnica de órgãos de meio ambiente foi realizada com o objetivo de discutir ações preventivas. Participaram técnicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), da Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Espírito Santo, da Polícia Militar Ambiental e do Conselho Regional de Medicina Veterinária.
"Estamos passando por uma situação que há cerca de 50 anos não tínhamos aqui no Estado, que é a febre amarela silvestre, ou seja, a transmitida por mosquitos encontrados em áreas de mata e que picam macacos infectados. Temos um papel importante em contribuir para evitar que a febre amarela chegue até a área urbana. Para isso, precisamos da colaboração de todos para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti. Nós estamos tomando todas as medidas preventivas e antes de confirmar o caso em macacos, iniciamos a vacinação cautelar nos municípios próximos a Minas Gerais e na região onde foram encontrados macacos mortos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira.
Vacina - Quem planeja sair do Estado ou viajar para a área rural dos 37 municípios do Estado, deve se certificar de que está devidamente protegido contra a doença. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta o viajante a buscar uma unidade municipal de saúde caso ainda não tenha tomado a primeira dose da vacina ou a dose de reforço 10 anos após a primeira dose. Se for a primeira vez que a pessoa é vacinada, a dose deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem para que o organismo produza anticorpo contra a doença.
Febre amarela - Uma pessoa com febre amarela apresenta, nos primeiros dias, sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave, que pode complicar e levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre nos primeiros sete dias e mal-estar.
A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco infectado, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. A forma silvestre da doença é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas.
Nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, da zika e da chikungunya. Pessoas que fazem ecoturismo ou que entram em matas por algum outro motivo correm o risco de serem picadas pelo mosquito Haemagogus infectado e contrair a doença. De volta à área urbana, essas pessoas podem ser picadas pelo Aedes aegypti, podendo dar início à reurbanização da doença. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942.
Uma vez que a febre amarela no meio urbano é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, eliminar depósitos que possam acumular água é uma das medidas de prevenção. Por isso, é importante que a população escolha um dia fixo da semana para combater o mosquito em casa, e, assim, impedir a proliferação do vetor eliminando seus criadouros.
Ações - A Secretaria de Estado da Saúde está monitorando a situação epidemiológica. Entre outras ações, está a criação do gabinete de monitoramento; reunião com especialistas; reunião com os prefeitos e secretários municipais de saúde dos municípios; reunião com área técnica da Imunização dos municípios; elaboração do Protocolo de Manejo Clínico; além de capacitações sobre manejo clínico da doença e sobre protocolos de indicação para vacinação.
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Diário Oficial
https://iuna.es.gov.br/noticia/2017/01/sesa-realiza-reuniao-para-discutir-sobre-a-febre-amarela.html
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