Sebrae realiza oficina para construção do Plano de Desenvolvimento Econômico de Iúna

Nesta quarta-feira, 21 de setembro, aconteceu um encontro no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) com representantes do Sebrae para propor a construção do Plano de Desenvolvimento Econômico do município.

O Plano de Desenvolvimento Econômico tem como objetivo avaliar a inserção do município nos contextos regional e estadual; Analisar os principais aspectos sociais, econômicos, ambientais e institucionais do município; Tratar sobre os efeitos da pandemia sobre a economia local e identificar ações que possibilitem fomentar o desenvolvimento local.

No Desenvolvimento Regional, no ano de 1960 o município de Iúna tinha 31.748 habitantes e em 2021 caiu para 29.417 pessoas. Seu PIB de 2002 esteve em R$235,89 milhões e chegou a R$443,14 milhões em 2019.

Em relação ao mercado de trabalho, o município tinha em 2002 o total de 3.284 empregos e chegou a 4.195 em 2020. O rendimento mensal foi de 1.065,8 (2002) para 1.600,7 (2020). E no mesmo período, tinha 897 estabelecimentos em 2002 e 1.039 em 2020.

No ano de 2020, os empregos eram formados em 6,7% por agropecuária, 5% por indústria, 3,9% por construção civil, 35,2% por comércio e 49,2% por prestação de serviço. Com rendimento médio de 1.635,8; 1.535,4; 1.111,5; 1.300,3 e 1.855,6, respectivamente na sequência acima.

Sobre o Micro Empreendedores Individuais (MEI), até 14/05/2022 Iúna tinha 1.969 empreendedores cadastrados. Representando 13,06% na região do Caparaó e 0,56% no estado do Espírito Santo.

Outros dados também foram apresentados, como agricultura, indústria, construção civil, comércio, serviços, turismo, comércio exterior e finanças.

Vale destacar os pontos fortes do município apresentados durante o encontro: Produção de café consolidada na economia municipal; Qualidade de vida da população local; Tradições da população local com a agricultura; Nível de renda da população local e “renda circulante”; Concentração da área comercial na sede do município; E forte presença da agricultura familiar.

Por outro lado, existem postos fracos que merecem atenção para garantir a qualidade do município: Instabilidades/oscilações econômicas, em função da dependência dos preços e do período da colheita do café; Dificuldades de acesso/baixa integração entre as diferentes regiões do município; Infraestrutura de telecomunicações e de transportes deficitárias em parte do interior do município; Dificuldades de contratação de mão-de-obra local qualificada para determinadas atividades; Migração de população rural, dificuldades com mão de-obra e em processos de sucessão familiar; Baixo adensamento e agregação de valor das cadeias produtivas locais; E reduzida geração de receita per capita.

A oficina contou com presença de representantes do setor público e privado e foi ministrada pelo consultor do Sebrae Leandro Lino.