
ROTA IMPERIAL



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A Rota Imperial insere o Espírito Santo no âmbito da Estrada Real, cujos caminhos foram abertos pela Coroa Portuguesa em meados do século XVII, oficializando o trajeto do ouro de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, onde o metal precioso encontraria a saída para o mar sem a necessidade do pagamento de impostos.
No entanto, conforme explica o historiador João Euripedes Franklin Leal, a Rota Imperial só foi inaugurada tempos mais tarde, em agosto de 1816, quando o declínio da exploração do ouro em Ouro Preto forçou a expansão por novos caminhos. Antes disso, a capitania do estado funcionava como uma barreira natural para impedir o contrabando do ouro e, por isso, a abertura de estradas era proibida.
Atravessando montanhas, rios e florestas nativas, a nova Rota permitiu que imigrantes vindos tanto de Minas Gerais, quanto de Vitória ocupassem o Sul do estado em busca de terras férteis para sobreviverem. Dos quartéis – espécies de postos policiais montados ao longo do trajeto – ergueram-se vilas, que mais tarde deram origem às cidades atualmente conhecidas, a exemplo do município de Iúna.
Para além de sua importância histórica, Leal destaca o potencial turístico da Rota Imperial, capaz de estimular o desenvolvimento econômico dos 15 municípios que a compõem. “A partir do momento em que os moradores conhecem sua história, eles passam a valorizar sua região. Isso evita, inclusive, a migração de pessoas para os centros urbanos”, explica.
A Rota Imperial da Estrada Real é extremamente importante para o turismo no Estado. No trajeto são identificadas as propriedades culturais e naturais de vários municípios, começando por Vitória, no Palácio Anchieta e Santa Leopoldina, indo até Ouro Preto-MG, ligando à Estrada Real.
Hoje, ela preserva a tradição dos imigrantes europeus que encontraram aqui o seu refúgio, tradições que são passados a cada geração de italianos, alemães, pomeranos, austríacos e tiroleses, povo esse que produz grande diversidade nos costumes de vida nessas cidades históricas.
O Palácio Anchieta é o marco zero de um percurso de 575 km rumo ao interior do Espírito Santo, repleto de belas paisagens, histórias e tradições construídas ao longo de séculos. De Santa Leopoldina a Irupi, a Rota Imperial São Pedro D’alcântara – criada para ligar Vitória à Ouro Preto, em Minas Gerais – completa 206 anos em 2022, carregando consigo o mérito pelo desenvolvimento de toda a região Sul do estado.
Turistas percorrem a Rota Imperial seguindo os marcos de identificação, fazendo o passeio de carro, moto ou bicicleta, contemplando vistas deslumbrantes e conhecendo a cultura e culinária ímpar de cada região.
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